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Pequena homenagem às vitimas do 11 de setembro. |
Tragédia consumada, o presidente George W. Bush não tinha outra opção senão um revide proporcional ao golpe. Mas dessa vez o adversário não era um Estado. Na falta de alvos convencionais, ele declarou "guerra ao terror", anunciando sanções contra países que protegessem terroristas e prenunciando as primeiras ações no Afeganistão. Bush encontrou sua doutrina e, os EUA, o unilateralismo após o 11 de Setembro.
Dez anos depois, o esforço consumiu US$ 5 trilhões e contribuiu para o buraco nas contas públicas do país. Pior do que o déficit econômico, porém, foi o desgaste moral. Para trancafiar terroristas capturados, os EUA criaram um centro de detenção em Guantánamo, Cuba, até hoje um espinho na garganta da nação que era arauto dos direitos humanos.
A vida dos americanos também nunca mais foi a mesma depois do 11 de Setembro. A Lei Patriótica deu ao presidente o direito de prender sem acusação prévia suspeitos de terrorismo. Pouco depois, Bush mandou grampear telefonemas e e-mails de cidadãos sem permissão judicial. Viajar de avião virou uma via-crúcis. A segurança nos aeroportos foi reforçada e a inspeção de passageiros aumentou as filas, os atrasos e o desconforto.
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